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quarta-feira, 29 de abril de 2009

AIDS FELINA: não tem cura assim como a doença humana

AIDS FELINA
Esta é uma doença muito semelhante a tão conhecida Aids humana.Não há cura para ambas. O vírus destrói gradativamente os glóbulos brancos que são responsáveis pelas defesas do organismo contra agentes infecciosos. Entretanto os 2 virus somente sobrevivem em seus hospedeiros normais, em outras palavras, isto quer dizer que o ser humano NÃO pode adquirir a doença do gato e nem o gato pode adquirir a doença do ser humano.

COMO A DOENCA SE ESPALHA?
O vírus da imunodeficiência felina (VIF), é encontrado na saliva e também em outros fluidos corporais do gato, e é transmitido de gato para gato através de mordidas. A doença ocorre com maior freqüência em machos inteiros, do que em machos castrados e também é mais encontrado em gatis. As fêmeas, geralmente estão menos envolvidas em brigas que os machos, entretanto uma única mordida pode ser suficiente para transmitir o vírus e uma vez que o gato o tenha adquirido, não mais conseguirá se livrar dele. O vírus também pode ser transmitido de geração em geração; um em cada quatro gatinho nascido de uma fêmea infectada é portador da doença. A infecção pode ser transmitida durante a gestação, através da placenta, ou através da mordedura do cordão umbilical, no momento do nascimento. Ao contrário da Aids Humana, não há evidencias da transmissão pela via sexual do vírus da imunodeficiência felina.

O QUE ACONTECERÁ COM MEU GATO SE ELE ESTIVER INFECTADO?
Depois de alguns dias que o animal foi infectado ele apresenta sinais de doença, como uma febre fraca e é muito provável que você não note mais nenhuma alteração. Também é possível que o animal mostre sintomas mais graves, mas que também rapidamente desaparecem e os animais estarão saudáveis por meses ou anos. As vezes eles se tornam mais susceptíveis a infecções cujos efeitos variam muito de animal para animal, apresentando sintomas como apatia, gânglios aumentados, pelos sem brilho e eriçados e perda de peso. Gatos afetados freqüentemente apresentam inflamações na boca, conjuntivite e corrimentos oculares, anemia e diarréia. Certos tipos de câncer são mais comuns em gatos infectados com o VIF, e em alguns poucos gatos o sistema nervoso pode estar afetado, causando alterações comportamentais, demência e convulsões.

QUAL A FREQUENCIA DESTA DOENCA?
O VIF é mais comum em áreas com grande numero de machos não castrados. Até 6 em cada 100 gatos saudáveis, são portadores do vírus, mas é muito mais comum entre os gatos doentes.Devido ao longo tempo que ocorre entre o momento da infecção e o aparecimento dos sintomas, a doença é mais comumente encontrada em gatos entre 6 e 10 anos de idade.

COMO POSSO SABER SE MEU ANIMAL ESTÁ INCUBANDO A DOENCA?
Até que o gato comece a apresentar uma série de infecções, devido a falha de seu sistema imunitário, não há razoes para suspeitarmos da doença. Hoje já temos no mercado testes sanguineos capazes de detectar anticorpos contra o vírus em animais aparentemente saudáveis.

O QUE PODE SER FEITO SE MEU GATO ESTÁ INFECTADO?
Como não há cura para a doença, seu gato eventualmente morrerá de uma infecção que não seria tão séria se ele não estivesse infectado pelo VIF. Seu veterinário pode dar ao seu gato algum tratamento que ajude a combater esta infecção em seu estagio inicial. No futuro poderá ser possível tratar o seu gato com alguma droga que esteja sendo desenvolvida para o tratamento da Aids humana. Algumas pesquisas demonstraram que estas drogas podem melhorar o animal por um curto período de tempo, e além disto são muito caras e por isso não são utilizadas rotineiramente. Até o momento, não há vacinas no mercado.

E O QUE FAZER COM OS MEUS OUTROS GATOS?
Gatos que vivem em pequenos grupos, brigam menos, e portanto estão menos arriscados a disseminarem a doença através da mordedura. Entretanto se você tiver um gato infectado vivendo junto com outros gatos saudáveis você deve decidir se não é mais seguro mante-los separados. Se você tiver um gato macho infectado, castre-o pois assim você diminuirá o risco dele transmitir o vírus para os companheiros. As femeas portadoras do vírus também devem ser castradas para impedir a transmissão do vírus para os seus filhotes. Se o seu gato morreu em conseqüência da Aids felina, talvez você queira ter um outro; e se os seus outros animais forem sadios, não haverá problema em introduzir um outro gato no mesmo local. O vírus rapidamente morre uma vez que ele é exposto ao ar e o novo gato não adquirirá a doença usando as vasilhas e a caixa de areia de seu predecessor. Não introduza novos gatos junto com os que você já tem, sem antes saber sua origem e realizar nele o teste sanguineo.