BLOGGER TEMPLATES AND TWITTER BACKGROUNDS »

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

3o AMICÃO DE ANGATUBA, DIA 07 NOVEMBRO DE 2009 DAS 9:00 ÀS 17:30 h

É isso aí pessoal! Chegou o 3o Amicão de Angatuba.

Venha participar e traga seu animalzinho para dar uma volta e também toda a criançada para se divertir nos brinquedos e aprender como cuidar de nossos animaizinhos.

O Evento será das 9:00 às 17:30 hs Estarão na praça microscópios com exemplares de pulgas, carrapatos, mosquitos e vermes intestinais, amostras ração, amostras de vermífugo, serão distribuídas amostras de ração durante todo evento, orientação sobre os 10 mandamentos da posse responsável, orientação sobre a castração, será feita vacinação anti rábica no local e orientação sobre a cinomose e parvovirose, como cuidar de seu animal, brincadeira para a criançada, pipoca, algodão doce, cama elástica, serão abordados assuntos referentes aos cuidados com seu animal.

Teremos também: Demonstração de Tosa e pintura nos animais,Apresentção do Canil da Polícia Militar de Tatuí.

Programação

9:00 às 17:00 h – microscópio estarão na praça para apresentação de pulgas, carrapato, sarnas e verminoses, fábrica de vacina, fábrica de vermífugos, fábrica de ração, Associação Verde de Angatuba (Posse Responsável, Castração).

10:30 às 11:15h - Apresentação do Canil de Polícia Militar de Tatuí - Praça Monsenhor Ribeiro (Praça da Matriz)

11:20 às 12:00 h - Banda Municipal de Angatuba – praça municipal

12:00 h – Demonstração de Tosa e Pintura em cães

13:00 às 14:00 h - Fulaninho cão amigo - Espaço cultural (antigo cinema)

14:00 às 14:40 h - Palestra Sabesp – água, esgoto e parasito – Espaço Cultural

14:40 às 17:00 h – Volta para praça para que a criançada possa brincar mais.

17:00 às 17:30 h – Finalização com a 3a Cãominhada de Angatuba em volta da praça, Saída pela rua Padre Amadeu (ao lado da Igreja), rua Irmãos Basile, rua Major Pereira de Morais, rua Cornélio Vieira de Morais, Rua Públio de Almeida Mello, rua Natal Favali, rua Padre Amadeu, finalização Rua Espírito Santo (praça).

Organizadores: CIA DOS BICHOS – VETERINÁRIA E PET SHOP, PREFEITURA MUNICIPAL DE ANGATUBA, ASSOCIAÇÃO VERDE DE ANGATUBA, AGRO SILVA

sábado, 24 de outubro de 2009

Seminário sobre a raça Pitbull e os direitos animais

A importância de um posicionamento ético em relação às notícias relacionadas ao universo animal foi o tema da palestra de abertura do seminário Pitbull, uma visão além do preconceito, solicitado pelo deputado Feliciano Filho (PV) e realizado na Assembleia Legislativa nesta sexta-feira, 2/10.

Silvana Andrade, idealizadora da Agência de Notícias de Direitos Animais (Anda), primeira agência de notícias de direitos animais do mundo, falou sobre a influência da mídia na formação de conceitos, ideias e comportamentos. "Queremos trabalhar a imprensa para defender os direitos dos animais", declarou.

O caso Isabela Nardoni, a menina supostamente morta por familiares, foi utilizado por Silvana para exemplificar o poder de influência da mídia. Na época, pesquisa do Ibope constatou que 97% das pessoas conheciam o caso. Por outro lado, ninguém sabe que 500 crianças são mortas por ano no Brasil em decorrência de violência doméstica. "A frase "não existe opinião pública, existe opinião publicada", de Winston Churchill, reflete essa realidade", ressaltou a palestrante. Segundo ela, os animais são retratados na imprensa geralmente na seção de curiosidades e coisas bizarras, na seção policial, quando se trata de rinhas de briga de galo, e na seção de cidades, para informar sobre ataques de Pitbull.

O lugar de cão demoníaco e assassino que hoje ocupa o Pitbull já foi ocupado por outros cães, explicou Silvana. Na década de 70 o "cão da vez" era o Dobermann e, nos anos 90, o Rottweiler. As notícias divulgadas pela imprensa reforçam a imagem do cão como o vilão da história. "O cão geralmente reage a uma situação de violência, mas a imprensa divulga só a violência do cão", lembrou Silvana, que mostrou diversas imagens de Pitbulls brincando ou dormindo com bebês e crianças. "Este cão pode ser tão dócil quanto os outros; ele é fruto do meio em que é criado", afirmou.

"A Anda nasceu com o intuito de contrabalançar o discurso corrente da mídia", reforçou a idealizadora do projeto. O objetivo da agência é difundir informações e valores que gerem consciência para a defesa e garantia dos direitos animais, incentivando a reflexão sobre a necessidade de mudar a maneira como os animais são considerados na sociedade. Há dez meses no ar, a Anda já teve 100 mil visitas únicas, oito milhões de hits ("clics" em fotos ou textos), 400 mil impressões (conteúdo em html). O site conta com uma equipe de 50 pessoas de diversas áreas do conhecimento e é traduzido para dez línguas. Agora, o projeto está muito próximo de se tornar uma ONG. O site da Anda é www.anda.jor.br.

O mito do Pitbull

Dando sequência ao debate, iniciado na manhã desta sexta-feira, no período da tarde os presentes ouviram diversas palestras, entre elas a do doutor Arquimedes Galano, do Centro de Controle de Zoonosses de São Paulo, que lamentou o mito criado em torno do Pitbull.

Segundo ele a raça, considerada dócil pelos criadores, se torna agressiva devido a falta de cuidados dos donos que, no afã de ter um cachorro feroz, os deixam em pequenos espaços, os alimentam erroanemente, os excluem do convívio social e não os treinam. "Todos os animais agridem e mordem, mas quando um pitbull morde uma pessoa a agressão vai para a imprensa. Com isso, o abandodo dos cães da raça, ou supostos Pitbulls, aumentam em 250%."

Por agressão, o médico explica que a vítima de mordedura precisa ter sido atendida por um médico. "Hoje, o pitbull só dá entrada no CCZ se a agressão for comprovada e ficar constatado que o animal está abandonado. "Nessas condições, o CCZ castra o animal, trata, treina e o disponibiliza para adoção." A pessoa que adota um pitbull assina um termo de responsabilidade se comprometendo a cumprir a legislação específica para animais bravos, manter o animal em local seguro e em condições favoráveis ao seu processo de ressocialização. Galano esclareceu ainda que 70% dos casos de agressão animal que chegam ao CCZ são cometidos por cães de raças desconhecidas.

Legislação

O deptuado Feliciano Filho (PV) solicitante do evento e autor de projeto de lei que deu origem à Lei 12.916/2008, que acaba definitivamente com a matança de animais nos Centros de Controle de Zoonoses, canis municipais e semelhantes em todo o Estado, reconhece que algumas cidades ainda matam animais de forma escondida.
O parlamentar comentou as dificuldades que enfrentou para ter seu projeto aprovado. "Estou elaborando um novo projeto de lei, que teremos como base as informações obtidas no seminário", comentou Filho.

Homenagem

Taz, um Pitbull de 15 anos, recebeu do deputado uma placa em homenagem aos serviços prestados à sociedade. O dócil cão, que recebeu atenção de todos os presentes, ajuda no tratamento de crianças com deficiência cerebral. Seu dono, Fábio Buratto, lembra que o comportamento de Taz é resultado de amor, treinamento, alimentação adequada e treino.
Encerrando a semana de atividades, domingo, 4/10 serão realizados vários eventos simultâneos. A partir das 7h acontecerão missas em homenagem a São Francisco de Assis (padroeiro dos animais), na igreja de São Francisco (rua Borges Lagoa), e uma "Cãominhada" na avenida Paulista, às 9h30.

domingo, 18 de outubro de 2009

Dia Mundial da Alimentação – você sabe o que está comendo?

O Dia Mundial da Alimentação é celebrado todos os anos em 16 de outubro. Instituído por conta da criação da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), essa data levanta questões como nutrição, fome e segurança alimentar, que também incluem a origem dos alimentos.

Você sabe o que está comendo?
Os animais são seres sencientes, ou seja, têm a capacidade de sentir dor, medo, alegria, angústia, prazer, estresse, solidão, entre outros sentimentos antes considerados exclusivos dos seres humanos. Essa característica já foi comprovada cientificamente diversas vezes em todos os animais vertebrados e alguns moluscos. Por isso, em se tratando de produtos de origem animal, é essencial que o consumidor saiba como esses alimentos foram produzidos. Você já se perguntou como são produzidos ovos, frango, carne bovina e suína, peixe, leite e derivados

O consumidor tem um papel fundamental em relação aos animais de produção. Ele pode comprar apenas produtos originados de criações humanitárias, que respeitem o bem-estar animal, exigindo ainda que as empresas produtoras melhorem suas criações e que os pontos de venda forneçam opções de produtos com bem-estar animal. A partir de uma crescente preocupação dos consumidores, as indústrias se adaptam e é possível melhorar o bem-estar de bilhões de animais: só no Brasil, em 2008 foram abatidos cerca de 39 milhões de bovinos, 5,5 bilhões de frangos e 38 milhões de suínos, sendo o rebanho de vacas leiteiras de 35 milhões e o plantel de galinhas de postura de 81 milhões (Fonte: Anualpec 2009).

Por exemplo, você sabe como as galinhas que põem os ovos são criadas?
Existem basicamente 2 tipos de criação: a intensiva e a extensiva. Na criação intensiva, as galinhas poedeiras ficam confinadas em gaiolas em bateria, onde várias gaiolas são empilhadas umas sobre as outras. São espaços pequenos, onde a densidade de animais é alta, o que impede que as aves consigam andar, ciscar, empoleirar e bater as asas. Além disso, as galinhas passam a vida sobre as grades das gaiolas.

Por ser um ambiente extremamente estressante, onde as galinhas não podem nem ciscar, elas tendem a bicar umas às outras. Para evitar esse problema, uma prática muito comum nas criações em bateria é a debicagem, em que os bicos são cortados quando os animais ainda são jovens, uma prática dolorosa. Além disso, para aumentar a produção, as aves são expostas a algumas horas a mais de luz artificial diariamente, para aumentar o consumo de alimentos.

Já na criação extensiva, as galinhas são criadas soltas ou em galpões com acesso a ambientes/piquetes externos e em menor densidade, com locais para fazer ninhos e expressar seu comportamento natural.

Devido à pressão dos consumidores, a União Européia aprovou leis que resultaram na proibição, a partir de 2012, do uso de gaiolas em bateria para galinhas poedeiras. Ademais, as baias de vitelo já foram proibidas em 2007 e em 2013 serão banidas as gaiolas de gestação para suínos (a proibição já existe na Suécia, Inglaterra, Dinamarca, Finlândia e Holanda). E você, como consumidor, também pode fazer a diferença e mudar os rumos do mercado em sua cidade e até mesmo em todo o país.

A base do consumo consciente é a reflexão sobre o que e por que se compra, avaliando o seu impacto na sociedade e no planeta. A forma de produção é item fundamental na decisão de comprar ou não um determinado produto.

Toda compra tem uma conseqüência, seja ela boa ou ruim. Ao comprar um produto de uma empresa que utiliza trabalho escravo, por exemplo, o consumidor está financiando essa prática. Assim como, ao comprar um produto pirateado, acaba-se financiando uma atividade ilegal. Nós consumidores temos a responsabilidade e um papel fundamental na melhoria das condições de vida dos animais criados para alimentação. Informe-se e escolha o respeito ao meio ambiente, aos animais e a promoção do desenvolvimento humano.

Cálculo de calorias de ração para pet é impreciso, diz especialista

do New York Times

Por que não existem valores calóricos nos rótulos de embalagens de comida para animais? Quantas calorias um gato de 4,5kg deve comer?

"Não há valores calóricos nas embalagens de alimentos para animais domésticos [nos EUA] porque muitas comidas para esses animais não foram testadas quanto a sua digestibilidade e verdadeiro conteúdo por porção ou lata", disse Joseph Wakshlag, professor assistente de nutrição clínica da Cornell University College of Veterinary Medicine;

Os cálculos de valores calóricos são feitos de forma indireta, a maioria com base em uma série de deduções chamadas de equação de Atwater modificada, atribuída ao químico Wilbur Olin Atwater (1844-1907), que estudou a nutrição e o metabolismo humano.

Os resultados desses cálculos "podem ter uma margem de erro bastante ampla", disse Wakshlag. Por exemplo, o conteúdo de gordura de uma lata de alimento pode ser considerado como 5% do total, mas, na verdade, pode ter 7%, uma diferença relativamente grande em termos de energia disponível.

O gato típico precisa de algo entre 200 e 400 calorias por dia, dependendo do metabolismo e da atividade, disse Wakshlag. Porém, as necessidades reais de um gato em particular são melhor avaliadas ao verificar se ele mantém um peso normal para sua estrutura óssea. Se o gato é magro demais (sentem-se as costelas, sem cobertura de gordura) ou gordo demais (abdômen redondo, "cintura" invisível), a quantidade de comida pode ser ajustada gradualmente. Mudanças de peso inexplicáveis exigem uma visita ao veterinário.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

O mundo contra o confinamento animal

Outro importante estado nos EUA proíbe o confinamento intensivo. No Brasil a campanha também avança

No final de 2008 o mundo acompanhou uma significativa conquista da Califórnia (EUA) com relação ao bem estar dos animais de produção. A Proposição 2 proibiu o confinamento intensivo reduzindo o sofrimento para cerca de 20 milhões de espécimes destinados ao consumo humano criados naquele território. A medida foi replicada por mais cinco estados do país.

A partir desta semana, graças a uma decisão unânime, porcos, vacas e galinhas poedeiras do estado de Michigan (EUA), terão espaço para ficar de pé, deitar, dar meia volta e estender seus membros. Trata-se de uma conquista expressiva em um dos maiores produtores mundiais de vitela e que tem mais de 10 milhões de galinhas poedeiras e 100 mil porcas gestantes criados em um sistema que sequer permite tais movimentos.

Com isso serão sete os estados norte-americanos que baniram as celas de gestação, cinco que não permitem mais o confinamento intensivo de vitelas e dois que proibiram as gaiolas em bateria para as galinhas poedeiras. Na lista estão Arizona, Florida, Maine, Colorado e Oregon. Em Michigan, os produtores deverão mudar a produção de vitelas em três anos, enquanto os produtores de porcas e galinhas poedeiras terão 10 anos para se adaptarem.

Na União Européia as gaiolas em bateria devem ser desativadas até 2012 e as celas de gestação até 2013. As celas para vitelas já foram proibidas.

Boas novas no Brasil
Com a desafiadora missão de mudar a realidade dos 80 milhões de galinhas poedeiras e 1.5 milhões de porcas em confinamento no Brasil, um dos maiores produtores mundiais, a Campanha Pelo Fim do Confinamento Intensivo Animal começa a dar os primeiros passos.

Representantes da Campanha têm se reunido com executivos das maiores redes de supermercado, que estão com os relatórios científicos sobre o tema e têm sido muito receptivos à possibilidade de fornecer produtos com menos crueldade. Marco Ciampi, presidente da ARCA Brasil, está bastante otimista: “Todos saem ganhando, os locais de venda terão sua imagem beneficiada e os consumidores podem adquirir produtos mais humanos e saudáveis”. Também estão sendo contatadas tradicionais produtoras de orgânicos.

Nos últimos mês a Campanha esteve presente em grandes eventos da área, entre eles, a Bio Brazil Fair 2009, maior feira nacional de orgânicos, o Simpósio Pernambucano Suinocultura e o Curso de Bem Estar Animal e Qualidade de Carne. A campanha foi amplamente divulgada nesses locais, além do estabelecimento de diálogos com diversos produtores aos quais foi sugerida a possibilidade de humanizar suas produções.

Na Bio Brazil Fair 2009, evento que contou com a presença do Presidente Lula, o gerente de campanha Guilherme Carvalho (veja abaixo), encontrou-se com Reinhold Stephanes, Ministro da Agricultura, que recebeu o material da campanha em mãos.

O selo Humane Certified, lançado junto com acampanha, é uma realidade e já tem dois certificados: o Grupo JD e a Korin Agropecuária. O primeiro teve reconhecida sua produção de bois e suínos para corte eo segundo de frango para corte. Se você não consegue deixar a carne de lado, consuma um produto mais responsável. Fique atento para esse logotipo!

Reforço para o time

Guilherme Carvalho, biólogo de Recife, é o novo integrante da equipe da Campanha Pelo Fim do Confinamento Intensivo Animal. Seu interesse pelo bem-estar dos animais representa uma reviravolta em sua história de vida. Atraído por genética molecular, sua carreira já estava encaminhada nessa direção. No terceiro ano da faculdade ele produzia uma iniciação científica sobre o tema, quando assistiu um vídeo denunciando as crueldades sofridas pelos animais de produção. A partir de então ele mudou todas as suas prioridades, tornou-se vegetariano e incluiu os animais nos seus objetivos.

O biólogo apresentou como Projeto de Conclusão Curso um vídeo sobre os modos de tratamento destinados aos frangos de corte. Este trabalho chamou a atenção dos responsáveis pela campanha contra o confinamento nos EUA que o convocaram para integrar a equipe como um dos gerentes de campanha junto com Cristina Yunes, bióloga de Santa Catarina.