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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

3o AMICÃO DE ANGATUBA, DIA 07 NOVEMBRO DE 2009 DAS 9:00 ÀS 17:30 h

É isso aí pessoal! Chegou o 3o Amicão de Angatuba.

Venha participar e traga seu animalzinho para dar uma volta e também toda a criançada para se divertir nos brinquedos e aprender como cuidar de nossos animaizinhos.

O Evento será das 9:00 às 17:30 hs Estarão na praça microscópios com exemplares de pulgas, carrapatos, mosquitos e vermes intestinais, amostras ração, amostras de vermífugo, serão distribuídas amostras de ração durante todo evento, orientação sobre os 10 mandamentos da posse responsável, orientação sobre a castração, será feita vacinação anti rábica no local e orientação sobre a cinomose e parvovirose, como cuidar de seu animal, brincadeira para a criançada, pipoca, algodão doce, cama elástica, serão abordados assuntos referentes aos cuidados com seu animal.

Teremos também: Demonstração de Tosa e pintura nos animais,Apresentção do Canil da Polícia Militar de Tatuí.

Programação

9:00 às 17:00 h – microscópio estarão na praça para apresentação de pulgas, carrapato, sarnas e verminoses, fábrica de vacina, fábrica de vermífugos, fábrica de ração, Associação Verde de Angatuba (Posse Responsável, Castração).

10:30 às 11:15h - Apresentação do Canil de Polícia Militar de Tatuí - Praça Monsenhor Ribeiro (Praça da Matriz)

11:20 às 12:00 h - Banda Municipal de Angatuba – praça municipal

12:00 h – Demonstração de Tosa e Pintura em cães

13:00 às 14:00 h - Fulaninho cão amigo - Espaço cultural (antigo cinema)

14:00 às 14:40 h - Palestra Sabesp – água, esgoto e parasito – Espaço Cultural

14:40 às 17:00 h – Volta para praça para que a criançada possa brincar mais.

17:00 às 17:30 h – Finalização com a 3a Cãominhada de Angatuba em volta da praça, Saída pela rua Padre Amadeu (ao lado da Igreja), rua Irmãos Basile, rua Major Pereira de Morais, rua Cornélio Vieira de Morais, Rua Públio de Almeida Mello, rua Natal Favali, rua Padre Amadeu, finalização Rua Espírito Santo (praça).

Organizadores: CIA DOS BICHOS – VETERINÁRIA E PET SHOP, PREFEITURA MUNICIPAL DE ANGATUBA, ASSOCIAÇÃO VERDE DE ANGATUBA, AGRO SILVA

sábado, 24 de outubro de 2009

Seminário sobre a raça Pitbull e os direitos animais

A importância de um posicionamento ético em relação às notícias relacionadas ao universo animal foi o tema da palestra de abertura do seminário Pitbull, uma visão além do preconceito, solicitado pelo deputado Feliciano Filho (PV) e realizado na Assembleia Legislativa nesta sexta-feira, 2/10.

Silvana Andrade, idealizadora da Agência de Notícias de Direitos Animais (Anda), primeira agência de notícias de direitos animais do mundo, falou sobre a influência da mídia na formação de conceitos, ideias e comportamentos. "Queremos trabalhar a imprensa para defender os direitos dos animais", declarou.

O caso Isabela Nardoni, a menina supostamente morta por familiares, foi utilizado por Silvana para exemplificar o poder de influência da mídia. Na época, pesquisa do Ibope constatou que 97% das pessoas conheciam o caso. Por outro lado, ninguém sabe que 500 crianças são mortas por ano no Brasil em decorrência de violência doméstica. "A frase "não existe opinião pública, existe opinião publicada", de Winston Churchill, reflete essa realidade", ressaltou a palestrante. Segundo ela, os animais são retratados na imprensa geralmente na seção de curiosidades e coisas bizarras, na seção policial, quando se trata de rinhas de briga de galo, e na seção de cidades, para informar sobre ataques de Pitbull.

O lugar de cão demoníaco e assassino que hoje ocupa o Pitbull já foi ocupado por outros cães, explicou Silvana. Na década de 70 o "cão da vez" era o Dobermann e, nos anos 90, o Rottweiler. As notícias divulgadas pela imprensa reforçam a imagem do cão como o vilão da história. "O cão geralmente reage a uma situação de violência, mas a imprensa divulga só a violência do cão", lembrou Silvana, que mostrou diversas imagens de Pitbulls brincando ou dormindo com bebês e crianças. "Este cão pode ser tão dócil quanto os outros; ele é fruto do meio em que é criado", afirmou.

"A Anda nasceu com o intuito de contrabalançar o discurso corrente da mídia", reforçou a idealizadora do projeto. O objetivo da agência é difundir informações e valores que gerem consciência para a defesa e garantia dos direitos animais, incentivando a reflexão sobre a necessidade de mudar a maneira como os animais são considerados na sociedade. Há dez meses no ar, a Anda já teve 100 mil visitas únicas, oito milhões de hits ("clics" em fotos ou textos), 400 mil impressões (conteúdo em html). O site conta com uma equipe de 50 pessoas de diversas áreas do conhecimento e é traduzido para dez línguas. Agora, o projeto está muito próximo de se tornar uma ONG. O site da Anda é www.anda.jor.br.

O mito do Pitbull

Dando sequência ao debate, iniciado na manhã desta sexta-feira, no período da tarde os presentes ouviram diversas palestras, entre elas a do doutor Arquimedes Galano, do Centro de Controle de Zoonosses de São Paulo, que lamentou o mito criado em torno do Pitbull.

Segundo ele a raça, considerada dócil pelos criadores, se torna agressiva devido a falta de cuidados dos donos que, no afã de ter um cachorro feroz, os deixam em pequenos espaços, os alimentam erroanemente, os excluem do convívio social e não os treinam. "Todos os animais agridem e mordem, mas quando um pitbull morde uma pessoa a agressão vai para a imprensa. Com isso, o abandodo dos cães da raça, ou supostos Pitbulls, aumentam em 250%."

Por agressão, o médico explica que a vítima de mordedura precisa ter sido atendida por um médico. "Hoje, o pitbull só dá entrada no CCZ se a agressão for comprovada e ficar constatado que o animal está abandonado. "Nessas condições, o CCZ castra o animal, trata, treina e o disponibiliza para adoção." A pessoa que adota um pitbull assina um termo de responsabilidade se comprometendo a cumprir a legislação específica para animais bravos, manter o animal em local seguro e em condições favoráveis ao seu processo de ressocialização. Galano esclareceu ainda que 70% dos casos de agressão animal que chegam ao CCZ são cometidos por cães de raças desconhecidas.

Legislação

O deptuado Feliciano Filho (PV) solicitante do evento e autor de projeto de lei que deu origem à Lei 12.916/2008, que acaba definitivamente com a matança de animais nos Centros de Controle de Zoonoses, canis municipais e semelhantes em todo o Estado, reconhece que algumas cidades ainda matam animais de forma escondida.
O parlamentar comentou as dificuldades que enfrentou para ter seu projeto aprovado. "Estou elaborando um novo projeto de lei, que teremos como base as informações obtidas no seminário", comentou Filho.

Homenagem

Taz, um Pitbull de 15 anos, recebeu do deputado uma placa em homenagem aos serviços prestados à sociedade. O dócil cão, que recebeu atenção de todos os presentes, ajuda no tratamento de crianças com deficiência cerebral. Seu dono, Fábio Buratto, lembra que o comportamento de Taz é resultado de amor, treinamento, alimentação adequada e treino.
Encerrando a semana de atividades, domingo, 4/10 serão realizados vários eventos simultâneos. A partir das 7h acontecerão missas em homenagem a São Francisco de Assis (padroeiro dos animais), na igreja de São Francisco (rua Borges Lagoa), e uma "Cãominhada" na avenida Paulista, às 9h30.

domingo, 18 de outubro de 2009

Dia Mundial da Alimentação – você sabe o que está comendo?

O Dia Mundial da Alimentação é celebrado todos os anos em 16 de outubro. Instituído por conta da criação da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), essa data levanta questões como nutrição, fome e segurança alimentar, que também incluem a origem dos alimentos.

Você sabe o que está comendo?
Os animais são seres sencientes, ou seja, têm a capacidade de sentir dor, medo, alegria, angústia, prazer, estresse, solidão, entre outros sentimentos antes considerados exclusivos dos seres humanos. Essa característica já foi comprovada cientificamente diversas vezes em todos os animais vertebrados e alguns moluscos. Por isso, em se tratando de produtos de origem animal, é essencial que o consumidor saiba como esses alimentos foram produzidos. Você já se perguntou como são produzidos ovos, frango, carne bovina e suína, peixe, leite e derivados

O consumidor tem um papel fundamental em relação aos animais de produção. Ele pode comprar apenas produtos originados de criações humanitárias, que respeitem o bem-estar animal, exigindo ainda que as empresas produtoras melhorem suas criações e que os pontos de venda forneçam opções de produtos com bem-estar animal. A partir de uma crescente preocupação dos consumidores, as indústrias se adaptam e é possível melhorar o bem-estar de bilhões de animais: só no Brasil, em 2008 foram abatidos cerca de 39 milhões de bovinos, 5,5 bilhões de frangos e 38 milhões de suínos, sendo o rebanho de vacas leiteiras de 35 milhões e o plantel de galinhas de postura de 81 milhões (Fonte: Anualpec 2009).

Por exemplo, você sabe como as galinhas que põem os ovos são criadas?
Existem basicamente 2 tipos de criação: a intensiva e a extensiva. Na criação intensiva, as galinhas poedeiras ficam confinadas em gaiolas em bateria, onde várias gaiolas são empilhadas umas sobre as outras. São espaços pequenos, onde a densidade de animais é alta, o que impede que as aves consigam andar, ciscar, empoleirar e bater as asas. Além disso, as galinhas passam a vida sobre as grades das gaiolas.

Por ser um ambiente extremamente estressante, onde as galinhas não podem nem ciscar, elas tendem a bicar umas às outras. Para evitar esse problema, uma prática muito comum nas criações em bateria é a debicagem, em que os bicos são cortados quando os animais ainda são jovens, uma prática dolorosa. Além disso, para aumentar a produção, as aves são expostas a algumas horas a mais de luz artificial diariamente, para aumentar o consumo de alimentos.

Já na criação extensiva, as galinhas são criadas soltas ou em galpões com acesso a ambientes/piquetes externos e em menor densidade, com locais para fazer ninhos e expressar seu comportamento natural.

Devido à pressão dos consumidores, a União Européia aprovou leis que resultaram na proibição, a partir de 2012, do uso de gaiolas em bateria para galinhas poedeiras. Ademais, as baias de vitelo já foram proibidas em 2007 e em 2013 serão banidas as gaiolas de gestação para suínos (a proibição já existe na Suécia, Inglaterra, Dinamarca, Finlândia e Holanda). E você, como consumidor, também pode fazer a diferença e mudar os rumos do mercado em sua cidade e até mesmo em todo o país.

A base do consumo consciente é a reflexão sobre o que e por que se compra, avaliando o seu impacto na sociedade e no planeta. A forma de produção é item fundamental na decisão de comprar ou não um determinado produto.

Toda compra tem uma conseqüência, seja ela boa ou ruim. Ao comprar um produto de uma empresa que utiliza trabalho escravo, por exemplo, o consumidor está financiando essa prática. Assim como, ao comprar um produto pirateado, acaba-se financiando uma atividade ilegal. Nós consumidores temos a responsabilidade e um papel fundamental na melhoria das condições de vida dos animais criados para alimentação. Informe-se e escolha o respeito ao meio ambiente, aos animais e a promoção do desenvolvimento humano.

Cálculo de calorias de ração para pet é impreciso, diz especialista

do New York Times

Por que não existem valores calóricos nos rótulos de embalagens de comida para animais? Quantas calorias um gato de 4,5kg deve comer?

"Não há valores calóricos nas embalagens de alimentos para animais domésticos [nos EUA] porque muitas comidas para esses animais não foram testadas quanto a sua digestibilidade e verdadeiro conteúdo por porção ou lata", disse Joseph Wakshlag, professor assistente de nutrição clínica da Cornell University College of Veterinary Medicine;

Os cálculos de valores calóricos são feitos de forma indireta, a maioria com base em uma série de deduções chamadas de equação de Atwater modificada, atribuída ao químico Wilbur Olin Atwater (1844-1907), que estudou a nutrição e o metabolismo humano.

Os resultados desses cálculos "podem ter uma margem de erro bastante ampla", disse Wakshlag. Por exemplo, o conteúdo de gordura de uma lata de alimento pode ser considerado como 5% do total, mas, na verdade, pode ter 7%, uma diferença relativamente grande em termos de energia disponível.

O gato típico precisa de algo entre 200 e 400 calorias por dia, dependendo do metabolismo e da atividade, disse Wakshlag. Porém, as necessidades reais de um gato em particular são melhor avaliadas ao verificar se ele mantém um peso normal para sua estrutura óssea. Se o gato é magro demais (sentem-se as costelas, sem cobertura de gordura) ou gordo demais (abdômen redondo, "cintura" invisível), a quantidade de comida pode ser ajustada gradualmente. Mudanças de peso inexplicáveis exigem uma visita ao veterinário.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

O mundo contra o confinamento animal

Outro importante estado nos EUA proíbe o confinamento intensivo. No Brasil a campanha também avança

No final de 2008 o mundo acompanhou uma significativa conquista da Califórnia (EUA) com relação ao bem estar dos animais de produção. A Proposição 2 proibiu o confinamento intensivo reduzindo o sofrimento para cerca de 20 milhões de espécimes destinados ao consumo humano criados naquele território. A medida foi replicada por mais cinco estados do país.

A partir desta semana, graças a uma decisão unânime, porcos, vacas e galinhas poedeiras do estado de Michigan (EUA), terão espaço para ficar de pé, deitar, dar meia volta e estender seus membros. Trata-se de uma conquista expressiva em um dos maiores produtores mundiais de vitela e que tem mais de 10 milhões de galinhas poedeiras e 100 mil porcas gestantes criados em um sistema que sequer permite tais movimentos.

Com isso serão sete os estados norte-americanos que baniram as celas de gestação, cinco que não permitem mais o confinamento intensivo de vitelas e dois que proibiram as gaiolas em bateria para as galinhas poedeiras. Na lista estão Arizona, Florida, Maine, Colorado e Oregon. Em Michigan, os produtores deverão mudar a produção de vitelas em três anos, enquanto os produtores de porcas e galinhas poedeiras terão 10 anos para se adaptarem.

Na União Européia as gaiolas em bateria devem ser desativadas até 2012 e as celas de gestação até 2013. As celas para vitelas já foram proibidas.

Boas novas no Brasil
Com a desafiadora missão de mudar a realidade dos 80 milhões de galinhas poedeiras e 1.5 milhões de porcas em confinamento no Brasil, um dos maiores produtores mundiais, a Campanha Pelo Fim do Confinamento Intensivo Animal começa a dar os primeiros passos.

Representantes da Campanha têm se reunido com executivos das maiores redes de supermercado, que estão com os relatórios científicos sobre o tema e têm sido muito receptivos à possibilidade de fornecer produtos com menos crueldade. Marco Ciampi, presidente da ARCA Brasil, está bastante otimista: “Todos saem ganhando, os locais de venda terão sua imagem beneficiada e os consumidores podem adquirir produtos mais humanos e saudáveis”. Também estão sendo contatadas tradicionais produtoras de orgânicos.

Nos últimos mês a Campanha esteve presente em grandes eventos da área, entre eles, a Bio Brazil Fair 2009, maior feira nacional de orgânicos, o Simpósio Pernambucano Suinocultura e o Curso de Bem Estar Animal e Qualidade de Carne. A campanha foi amplamente divulgada nesses locais, além do estabelecimento de diálogos com diversos produtores aos quais foi sugerida a possibilidade de humanizar suas produções.

Na Bio Brazil Fair 2009, evento que contou com a presença do Presidente Lula, o gerente de campanha Guilherme Carvalho (veja abaixo), encontrou-se com Reinhold Stephanes, Ministro da Agricultura, que recebeu o material da campanha em mãos.

O selo Humane Certified, lançado junto com acampanha, é uma realidade e já tem dois certificados: o Grupo JD e a Korin Agropecuária. O primeiro teve reconhecida sua produção de bois e suínos para corte eo segundo de frango para corte. Se você não consegue deixar a carne de lado, consuma um produto mais responsável. Fique atento para esse logotipo!

Reforço para o time

Guilherme Carvalho, biólogo de Recife, é o novo integrante da equipe da Campanha Pelo Fim do Confinamento Intensivo Animal. Seu interesse pelo bem-estar dos animais representa uma reviravolta em sua história de vida. Atraído por genética molecular, sua carreira já estava encaminhada nessa direção. No terceiro ano da faculdade ele produzia uma iniciação científica sobre o tema, quando assistiu um vídeo denunciando as crueldades sofridas pelos animais de produção. A partir de então ele mudou todas as suas prioridades, tornou-se vegetariano e incluiu os animais nos seus objetivos.

O biólogo apresentou como Projeto de Conclusão Curso um vídeo sobre os modos de tratamento destinados aos frangos de corte. Este trabalho chamou a atenção dos responsáveis pela campanha contra o confinamento nos EUA que o convocaram para integrar a equipe como um dos gerentes de campanha junto com Cristina Yunes, bióloga de Santa Catarina.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Veterinarios na Estrada

Veterinária usa ‘jipão’ para fazer castração pelo interior de SP
Taxa de castração varia de R$ 25,00 a R$ 50,00.

O sonho de consumo da veterinária Amelia Margarido era um ter um jipão na garagem. No Dias das Mães do ano passado, ela se deu uma Land Rover de presente e pegou a estrada. Durante uma de suas viagens a mais de 100 km/h Amélia percebeu que, com um pouco de criatividade, poderia usar o carro para suprir a carência de atendimento veterinário em pequenas cidades do interior paulista, sobretudo aquelas em que a população não dispõe de nenhum veterinário nas proximidades.

Assim, surgiu o Veterinários na Estrada. Acompanhada de outros colegas de profissão, Amélia improvisa um consultório médico onde houver teto e parede. Se a cidadezinha visitada não tiver infra-estrutura, não tem problema, ela monta uma espécie de tenda, criada especialmente para ser usada com o jipão e onde há isolamento necessário para fazer as cirurgias de castração, sua principal propósito quando pega a estrada.

“Como o meu objetivo é ir aonde ninguém vai, não há a desculpa de que não tem um lugar adequado para fazer o atendimento. É como um hospital de campanha em situação de guerra: arma a barraca onde tiver espaço e pronto”, afirma a veterinária que já viajou para Joanópolis e Igaratá, no interior de São Paulo, e para Maresias, no litoral paulista. São Tomé das Letras, já em Minas Gerais, foi a cidade mais longe para a qual o jipão e a equipe de Amélia viajou.

“Na primeira vez que fomos lá, a gente não tinha nem energia elétrica”, relembra. O pré-atendimento era feito na rua e só as cirurgias eram feitas na cabana improvisada.

A última viagem dos veterinários foi para para Santa Bárbara, bairro rural de São Francisco Xavier, um distrito que fica a quase 60 km do centro de São José dos Campos e onde o aparelho celular fica sem serviço ou pega muito mal.

Mutirão da castração

A mobilização nas cidadezinhas visitadas começa muito antes do jipão chegar por lá, conta Amélia. Protetores de animais voluntários divulgam com antecedência o mutirão da castração e tentam conscientizar a população, tanto urbana como rural, da importância de esterilizar cães e gatos para evitar a superpopulação desses animais pelas ruas.

O principal empecilho para a adesão total da população é a cobrança de uma taxa para castrar os cães e gatos, que varia de R$ 25 a R$ 50, dependendo do animal. As voluntárias contam que o dinheiro é usado para cobrir as despesas com material cirúrgico, como lâminas, luvas, sedativo e seringa e esterilização.

“Nós pensamos no bem-estar animal e na saúde pública, porque um cachorro ou gato abandonado tem doenças e pode transmiti-las para qualquer pessoa”, diz a professora aposentada Glória Marczik, moradora de São Francisco Xavier e voluntária nos mutirões.

Em trabalho conjunto com a artista plástica Vera de Almeida, também moradora da cidade, Glória preenche o “livro de ouro”, onde mantêm o controle do dinheiro conseguido por meio de doações. Nesse caso, o dinheiro é usado para comprar materiais cirúrgicos e cobrir as cirurgias de castração em animais de quem não pode pagar.

“A gente faz de tudo e pede qualquer ajuda porque na zona rural há o hábito de castrar os animais a sangue frio, sem anestesia, e não há qualquer cuidado para evitar infecção”, conta Vera.

Mãos à obra


Na visita a São Francisco Xavier, a equipe comandada pela veterinária Amélia tinha uma lista com cerca de 70 animais para atender, entre cães e gatos. Os veterinários tiveram a sorte de contar com a infra-estrutura de uma escola desativada. Em uma sala eram realizadas as cirurgias e, em outra, ficava o atendimento pré-cirúrgico e o pós-operatório, onde os animais são mantidos ainda sedados.

Se o objetivo inicial é a castração, o exame clínico que antecede a cirurgia também serve para detectar outras doenças. Foi o caso de uma gata siamesa que chegou para ser castrada, mas se constatou que ela tinha parasitas subcutâneos maiores que um caroço de feijão.

Em um mutirão o trabalho não pára. A faxineira Ângela Maria Gomes chegou cedo para castrar a sua gata de estimação e os seis filhotinhos. “Eu falei para o meu marido para guardamos dinheiro, mas eu só consegui o suficiente para castrar a mãe e ia deixar os filhotes para depois. Mas me disseram que eu podia vir, porque se dava um jeito”, conta Ângela, que ainda parcelou a castração da sua gata Lili.

A técnica de castração usada pela equipe é conhecida como “do gancho”. A veterinária Amélia explica que essa técnica é menos invasiva pois faz uma incisão pouco maior que 1 cm, enquanto a castração convencional chega a fazer uma incisão de 10 cm. “É essencialmente técnica e precisa ter o dom da cirurgia, assim como se precisa ter um dom para escrever, atuar ou fotografar”, diz Amélia.


“A gente corta e invade o menos possível. É mais econômico para o veterinário e menos doloroso para o animal, que também se recupera mais rápido”, complementa a veterinária Anabela dos Santos, que ressalta ainda a necessidade de ser um procedimento menos invasivo pois a infra-estrutura costuma ser improvisada e o animal não terá o acompanhamento pós-cirúrgico.

Como o próprio nome diz, os Veterinários na Estrada precisam voltar para casa, em São Paulo, mas saem de cada cidade com a sensação de melhorar tanto a vida dos animais quanto da população local.

Fonte: G1

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Propaganda da União Zoófila Portuguesa

O vídeo abaixo mostra uma propaganda de uma ONG portuguesa o amor incondicional dos animais, principalmente o cachorro, com os seus donos.
Será que o ser humano é capaz de comportamento semelhante?

Código de Posturas de Angatuba - Parte relativa aos animais

A cidade de Angatuba possui lei desde 2005 sobre a posse e guarda de animais, mas que ainda não vêm sendo aplicada.

O código de postura discorre sobre vários temas e pode ser achado na íntegra na internet no site da administração direta da cidade de Angatuba.

Abaixo colocamos a parte relativa aos animais que mesmo sendo desatualizada e precisando de modificações possui partes que se dá como necessária sua aplicação para podermos ter uma vida em sociedade com as pessoas respeitando os animais e os outros também.


Prefeitura do Municipio de Angatuba

Estado de São Paulo

LEI COMPLEMENTAR nº 002/2005

Institui o Código de Posturas do Município de Angatuba e dá outras providências”

Capítulo V – Dos Animais
Artigo 61 – Os proprietários dos animais deverão cuidar da saúde e higiene dos mesmos.
Pena : leve.

Artigo 62 - É proibido praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres,
domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos.
Pena : grave.

Artigo 63 - É proibida a permanência de animais soltos ou abandonados na via pública, sendo responsabilidade dos seus proprietários a guarda dos mesmos, bem como os danos que venham a causar.
Pena : gravíssima.

Artigo 64 - A utilização de animais para a tração de charretes, vitórias e similares será regulamentada por Decreto Municipal, que poderá impor as penalidades cabíveis.

Artigo 65 - Os animais encontrados soltos nas ruas, praças, logradouros, estradas ou caminhos serão apreendidos e recolhidos ao depósito Municipal.
Pena : grave.

Artigo 66 – O animal recolhido em virtude do disposto no artigo anterior, deverá ser retirado no prazo máximo de 3 (três) dias, mediante o pagamento do preço público de manutenção respectiva.
Parágrafo único - Não sendo retirado o animal nesse prazo, a Prefeitura poderá efetuar a sua venda em hasta pública, precedida da necessária publicação.

Artigo 67 - Os cães em geral não poderão andar soltos nas vias e logradouros públicos mesmo em companhia de seu dono, devendo ser conduzido com a respectiva guia ou coleira.
Pena : grave.
§ 1º - Os proprietários de cães apreendidos terão um prazo de 3 (três) dias, a contar da data da apreensão, para retirá-los.
§ 2º - Não sendo retirado nos prazos, será aplicado o disposto no parágrafo único do artigo 66.
§ 3º - Os cães não retirados por seus proprietários e não vendidos em hasta pública, poderão serdoados.

Artigo 68 – São proibidas no perímetro urbano do Município, as seguintes atividades:
a) criação e engorda de porcos;
b) criação de qualquer espécie de gado;
c) criação de abelha;
d) criação de pombos nos forros das construções;
e) criação de galinhas em grande número;
f) passagem de tropas e rebanhos sem a devida precaução.
Pena : grave.

Artigo 69 - Todo proprietário ou possuidor de terreno cultivado ou não, é obrigado a extinguir os formigueiros ou outros insetos nocivos nele existente.
Pena : média.
§ 1º - Verificada a existência de formigueiros na zona urbana, será feita a intimação ao proprietário ou possuidor do terreno onde os mesmos estiverem localizados, concedendo-se o prazo de 20 (vinte) dias para proceder ao seu extermínio.
§ 2º - O serviço de extinção, sem prejuízos pra o proprietário, será, sempre que possível, realizado pela Prefeitura, a pedido do mesmo, com o pagamento das despesas decorrentes.
§ 3º - A Prefeitura sempre fiscalizará o serviço de extinção quando não o realizar.
§ 4º - Se, no prazo fixado não for extinto o formigueiro, a Prefeitura se incumbirá de fazê-lo cobrando do proprietário ou possuidor do terreno as despesas que efetuar acrescida de 20%
(vinte por cento) pelo trabalho de administração, além da multa.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Campanha recolhe edredons para cães abandonados na Inglaterra

da BBC Brasil

Uma campanha da cidade de Manchester, no norte da Inglaterra, está incentivando estudantes a doarem cobertores, lençóis e edredons usados a abrigos que mantêm cachorros velhos ou que foram abandonados.

A iniciativa foi tão bem recebida entre os jovens que, nos últimos dias, foram necessárias seis viagens de van para levar todas as doações das residências estudantis para os abrigos da região.

"Os edredons, por exemplo, têm uma excelente utilidade para nossos cães mais velhos e machucados, que precisam de uma cama mais macia e mais grossa para sentirem menos impacto nas articulações e nos seus ferimentos", disse Lisa Graham, da organização Manchester Dogs' Home.

Os estudantes também doaram caixas de talheres, panelas, pratos e utensílios de cozinha, que serão distribuídos entre organizações que atuam com comunidades carentes.

Fim do ano letivo

O ano letivo terminou nas últimas semanas e muitos estudantes são obrigados a deixar o alojamento universitário.

Para evitar o desperdício de itens que eles não usariam mais, a administração local e a Universidade de Manchester iniciaram a campanha por reciclagem em maio.

Além dos itens de cama e cozinha, foram recolhidas dez toneladas de papel e vidro.

"Os resultados mostram que os estudantes se interessam em contribuir para a iniciativa de reciclagem e reaproveitamento promovida em Manchester", afirmou Nigel Murphy, do Departamento de Meio Ambiente do governo da cidade. "Gostaríamos de ver este trabalho continuar no ano que vem."

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Simon's Cat ( Gato do Simon)



São alguns filminhos legais criados por uma animador inglês chamado Simon e que tem uma gato enfrentando situações cotidianas como protagonista.
Clicando no link abaixo você irá para o site oficial onde poderá assistir a mais alguns filmes.
Até mais.

http://www.simonscat.com/index.html

Cachorros ajudam doentes de Alzheimer a se tratarem



Uma associação protetora de animais na Espanha usa cães em terapias para idosos, pessoas com necessidades especiais e doentes de Alzheimer. Ao acariciar os animais, eles exercitam sua mobilidade e comunicação. Segundo a fisioterapeuta María do Carmen García, algumas pessoas têm dificuldade para demonstrar reações, mas "ao pegarem um cachorrinho no colo logo mudam de expressão". O Alzheimer é uma doença degenerativa do sistema nervoso e se caracteriza por uma progressiva perda de memória e de outras capacidades mentais. Reportagem da EFE. Visite UOL Notícias

domingo, 16 de agosto de 2009

Dia Nacional de Adotar um Animal será comemorado pelo 9o. ano consecutivo



Todos os acontecimentos, sejam eles para o bem e para o mal são gerados nas idéias. A partir de uma idéia, damos um primeiro passo, beneficiando ou prejudicando um pequeno número de pessoas ou até atingindo milhares ou milhões.

Vemos atualmente na Causa Animal, modelos de condutas muito polemicas e confusas sendo praticadas, causando enormes estragos a imagem da proteção animal.
Felizmente, vemos também belos projetos, ultrapassando as fronteiras do nosso país , como modelos que podem ser recriados em diferentes culturas.

Indignação e persistência se combinam para produzir as idéias, transformá-las em projetos e impulsioná-las em ação. Foi esse o ponto de partida para a criação do Dia Nacional de Adotar um Animal. É fascinante esse processo de acreditar na força de uma idéia e não desistir de trilhar um caminho, apesar das críticas, das resistências e dos obstáculos a serem enfrentados.

Esta data, 4 de outubro, esta sendo comemorada pelo 9o. ano consecutivo com apoio de muitos veterinários, ambientalistas , biólogos, jornalistas, professores, empresários, enfim de muitas pessoas que se preocupam com o bem estar dos animais.

Há milhares de outros projetos que já nasceram da força de idéias, sentimentos e desejos de contribuir positivamente para construir um mundo melhor. Em maior ou menor escala, todos nós podemos fazer essas revoluções do Bem, em qualquer momento das nossas vidas.

E, se não for possível contribuir com idéias e trabalho voluntário, pelo menos devemos condenar e lutar contra as atitudes que desrespeitam o direito dos animais. Nunca é tarde para tomar a decisão de entrar na corrente do Bem, que está precisando de milhões de adeptos.

O ideal é compartilharmos da busca de uma solução concreta para o abandono de animais ao lado de pessoas dispostas a oferecer o melhor de si, pensando unicamente em valorizar o animal na sociedade, jamais tentando através de sua postura se projetar para obter vantagens pessoais.

Precisamos de mobilizar as pessoas conscientes, aquelas que mesmo vendo a parte difícil ou negativa da luta, sejam também capazes de enxergar o lado positivo, o mundo além das desgraças e que nos ajudem com seu entusiasmo a vencer os desafios destes tempos, onde temos que enfrentar tantos obstáculos para conseguir ajudar os animais .

É preciso acreditar que com a força de uma idéia e a vontade de trabalhar poderemos amenizar o sofrimento dos animais abandonados, promovendo a posse responsável e a necessidade do controle da natalidade através da castração. Existem muitos animais abandonados à espera da oportunidade de serem adotados . Uma chance de encontrar comida, um teto, saúde e carinho. Enfim, de encontrar uma família, que possa tratá-los com respeito e dignidade.

Adotar um animal exige responsabilidade do dono e um compromisso com a vida deste ser indefeso. O abandono precisa ser encarado como um ato desprezível. O trato dispensado ao animal deveria caracterizar o perfil do caráter da pessoa.

Foram para as pessoas idealistas e construtivas , que o Dia Nacional de Adotar um Animal foi idealizado.Ele nasceu para semear a paz, valorizando os princípios e valores pregados pelo padroeiro da Causa Animal, São Francisco de Assis.

Convido todos a participarem, dando suas sugestões, colaborações, permitindo assim, que esta data consiga atingir os seus objetivos.

O Dia Nacional de Adotar um Animal, propõe que a adoção, seja vista como uma opção na hora de adquirir um animal, sem preconceitos. Neste dia também precisamos fazer uma divulgação da importância da posse responsável e da esterilização , como uma maneira de garantirmos o bem-estar dos animais.

Como você pode participar:

Divulgando esta proposta para seus amigos, nas escolas, nas igrejas, enfim ecoando no coração das pessoas. Através de cartazes confeccionados com muito carinho e criatividade, voce podera divulgar em vários locais públicos, clinicas veterinárias e pet shops.Cada aliado que se disponha ajudar , será sempre uma grande conquista e aumentará a possibilidade de diminuirmos o número de animais abandonados.

A sua entidade poderá realizar eventos de manifestação de apoio e assim, fortalecer a sua participação neste processo de valorização e respeito ao animal na sociedade.Nos comunique sobre o evento a ser realizado, e estaremos divulgando no Informativo.

Todas as sugestões que possam contribuir para que a data seja comemorada com muito entusiasmo e dinamismo , devem ser enviadas para jornalismo@animalivre.com.br


4 de outubro

Dia Nacional de Adotar um Animal

Plante a semente da caridade. Colha os frutos do amor!




Fonte: Vininha F. Carvalho - diretora da Del Valle Editoria

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

No Limite DA CRUELDADE: retrocesso na TV brasileira

Reality-show da Globo exibe galinhas sendo mortas e coruja amarrada

No dia 30 de julho estreou mais um reality-show na TV brasileira. São 20 competidores reunidos em uma praia do nordeste disputando o prêmio de R$ 500 mil. A fórmula já batida, dessa vez ultrapassou todos os limites ao explorar animais em rede nacional.

Em uma das provas, a equipe vencedora ganhou 1kg de arroz, 1kg de batatas e quatro galinhas poedeiras (aquelas capazes de botar ovos). Os participantes tinham duas opções, come-las ou esperar pelos ovos. O grupo decidiu matar duas galinhas e as cenas foram ao ar.

O gesto, além de promover a crueldade em rede nacional, feriu o Art. 32 da Lei dos Crimes Ambientais (N° 9.605/1998) que proibe o abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos – uma lei que sofre do mesmo mal que muitas outras: a impunidade!

O episódio não seguiu critérios humanitários e nem de saúde pública. Em abril a WSPA lançou o Programa Nacional de Abate Humanitário – STEPS, com o objetivo de melhorar o manejo pré-abate e abate dos animais de produção dentro dos frigoríficos. Já a ARCA Brasil, em parceria com a The Humane Society International, lançou a inédita Campanha pelo Fim do Confinamento Intensivo Animal, que propõe mudanças significativas na criação de porcos e galinhas poedeiras.

Grandes esforços realizados com a finalidade de tornar a vida dos animais menos cruel e sofrida. Esse tipo lamentável de postura da maior emissora do país, na busca pela audiência a qualquer custo, causou indignação entre protetores e telespectadores.

Há 16 anos a ARCA Brasil combate a falta de justiça que permite os mais variados e cruéis crimes. O exemplo mais recente é o caso Cão de Quintão (RS), onde dois jovens mataram um cachorro a pauladase divulgaram o vídeo no You Tube. Exemplos negativos veiculados nos dois maiores meios de comunicação: televisão e internet.

Além da morte cruel das galinhas, outra cena chamou a atenção dos mais atentos. Uma coruja que estava atrás do apresentador Zeca Camargo, “enfeitando” o cenário, tentava voar e não conseguia. A ave estava presa por um fio, que apesar de discreto, apareceu nitidamente durante a transmissão ao vivo.

“A coruja nunca deveria ser amarrada, isso é maus tratos, tortura e atitude imoral. Uma ave amarrada pela pata pode sofrer fraturas, além de um stress terrível que pode levá-la a óbito”, explica a Veterinária e Responsável Técnica da ARCA Brasil, Dra. Rosangela Ribeiro.

Durante os últimos dois meses a ARCA Brasil produziu o especial Animais na TV – parte 1 e Animais na TV – parte 2, matérias que questionam a postura do órgão responsável pela fauna brasileira (IBAMA) e a falta de critérios que regulam a punição de animais na TV.

Fonte: http://www.arcabrasil.org.br/noticias/0908_no_limite.html

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Animal como porta-voz da subjetividade - dica de palestra!

PALESTRA

Animal como porta-voz da subjetividade

O psicanalista Fábio Landa é convidado do Departamento Reichiano do Instituto Sedes Sapientiae, em São Paulo, para ministrar amanhã, 12 de agosto, às 20h, a palestra Animal: anteparo contra a crueldade na clinica cotidiana. A linguagem do animal como porta-voz das leis da hospitalidade segundo Ferenczi e Derrida. Apoiando-se em sua experiência clínica, além das idéias do psicanalista Sándor Ferenczi e do filósofo Jaques Derrida, Landa abordará a relação do analista – e do ser humano em geral – com os animais e sua linguagem. Landa é doutor em psicanálise e psicopatologia fundamental por Sourbonne Paris VII, autor do livro Ensaio sobre a criação teórica da psicanálise (Unesp/Fapesp). Informações: (11) 3866-2730 ou deptoreich@sedes.org.br

Fonte: http://blogdamentecerebro.blog.uol.com.br/

domingo, 9 de agosto de 2009

TRIBUTO A UM CÃO

tradução de um texto do Sen. George G. Vest (1830-1904) -Missouri.


"... O mais altruísta dos amigos que um homem pode ter neste mundo egoísta, aquele que nunca o abandona e numa mostra ingratidão ou deslealdade, é o cão"
" Senhores Jurados, o cão permanece com seu dono na prosperidade e na pobreza, na saúde e na doença. Ele dormirá no chão frio, onde os ventos invernais sopram e a neve se lança impetuosamente. Quando só ele estiver ao lado de seu dono, ele beijará a mão que não tem alimento a oferecer, ele lamberá as feridas e as dores que aparecem nos encontros com a violência do mundo.
Ele guarda o sono de seu pobre dono como se fosse um príncipe.
Quando todos os amigos o abandonarem, o cão permanecerá.
Quando a riqueza desaparece e a reputação se despedaça, ele é constante em seu amor como o Sol na sua jornada através do firmamento. Se a fortuna arrasta o dono para o exílio, o desamparo e o desabrigo, o cão fiel pede o privilégio maior de acompanhá-lo, para protegê-lo contra o perigo, para lutar contra seus inimigos. E quando a última cena se apresenta, a morte o leva em seus braços e o corpo é deixado na laje fria, não importa que todos os amigos sigam seu caminho: lá ao lado de sua sepultura se encontrará seu nobre cão, a cabeça entre as patas, os olhos tristes mas em atenta observação, fé e confiança mesmo à morte".

Este tributo foi apresentado ao júri pelo ex-senador George G. Vest ( então advogado), que representou o proprietário de um cão morto a tiros propositadamente, pelo vizinho. O fato ocorreu há um século na cidade de Warrensburg, Missouri, nos EUA. O senador ganhou o caso e hoje existe uma estátua do cão na cidade e seu discurso está inscrito na entrada do tribunal de justiça ainda existente na cidade

fonte: http://www.upanimais.org.br/textos/tributoaumcao.asp

SABEDORIA CANINA

Quando alguém que você ama se aproxima, corra para saudá-lo;

Seja sempre leal;

Quando houver necessidade, pratique a obediência;

Quando alguém estiver passando por um mau dia, fique em silêncio, sente-se próximo e, gentilmente, tente agradá-lo;

Deixe os outros saberem quando invadirem o seu território;

Evite morder quando apenas um rosnado resolver;

Não importa quantas vezes for censurado, não assuma a culpa que não tiver e não fique muito tempo amuado... corra imediatamente de volta para os seus amigos;

Alegre-se com o simples prazer de uma caminhada. Não perca as oportunidades de passeio. Experimente o prazer do ar fresco e do vento;

Corra e brinque diariamente. Quando estiver feliz, dance e balance o corpo;

Sempre que puder, tire uma soneca e se espreguice ao levantar. Nos dias quentes, descanse embaixo de uma árvore frondosa

fonte : http://www.upanimais.org.br/textos/sabedoriacanina.asp

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Campanha e obras são anunciadas em SP para diminuir abandono de animais

Ao todo, Prefeitura pretende investir mais de R$ 9 milhões.
Cidade terá núcleo de proteção e reforma do CCZ.

Roney Domingos
Do G1, em São Paulo

A Prefeitura de São Paulo anunciou nesta quinta-feira (2) o Programa de Proteção e Bem-Estar de Cães e Gatos (Probem). Ao todo, entre campanha publicitária, obras e castração de animais, a Prefeitura deve investir R$ 9,2 milhões em 2009.

O planejamento prevê o investimento de R$ 1,3 milhão na construção de um Núcleo de Proteção e Bem-Estar para Animais Abandonados e de R$ 700 mil para reforma e descentralização do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ). O programa ainda reserva R$ 3,4 milhões para elevar o número de castrações anuais. O objetivo é passar das atuais 41 mil para 100 mil.

Ainda segundo a Prefeitura, começa nesta quinta-feira uma campanha publicitária para estimular a posse responsável de cães e gatos. Apenas nessa medida serão investidos R$ 4 milhões, que serão aplicados nas peças veiculadas em TV, rádio, internet, cartazes e folhetos. O filme busca convencer o paulistano a não tratar os animais de estimação como objetos que podem ser dispensados após o uso.

O secretário municipal de Saúde, Januário Montone, afirmou que a urbanização e o envelhecimento da população estimulam a posse de animais domésticos, mas é preciso conscientizar para que eles não sejam abandonados. De acordo com ele, no ano passado a Prefeitura recebeu 14.701 pedidos para recolhimento de animais abandonados em via pública. Em 2009, até agora, o município recebeu 5.705 pedidos.

Em São Paulo, é proibida a eutanásia de animais sadios. Montone afirmou que os animais recolhidos pelo CCZ serão tratados, ficarão à disposição para adoção e, caso não encontrem donos, serão acolhidos no núcleo de proteção até o fim de suas vidas.

A gestão de Kassab na área de proteção aos animais foi alvo de crítica da ativistas neste ano. O grupo chegou a realizar um protesto contra a direção do CCZ, que estaria dificultando a adoção de animais. No site do Probem (www.prefeitura.sp.gov.br/probem), agora será possível consultar animais disponíveis para adoção e ter informações sobre cuidados com os animais de estimação.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Sinal de alerta! Felinos

Olhos bem abertos: o seu gatinho pode sinalizar quando não está bem


Ele fez as necessidades fora do lugar? Está muito quieto? Não quer saber de brincadeiras, afagos ou petiscos? Cuidado! Miados a parte, ele está sinalizando que não anda bem de saúde.

“Quando o Elvis tinha um ano e meio, ele abaixou para fazer xixi e não saiu uma gota. Logo depois ele conseguiu urinar numa toalha e notei que tinha um pouco de sangue. Imediatamente fomos para o veterinário”, contou a produtora musical Angela Belluomini.

Depois dos exames, descobriu-se que Elvis tinha Cristais de Estruvita na urina, um problema no trato urinário. “Durante quatro meses seguimos todas as indicações da veterinária. Nunca mais ele apresentou problemas, mas tomo conta dos xixis de cada um deles”, declara a mãe zelosa, que além de Elvis tem mais duas gatinhas, Catarina a Grande e Mel Dinha – todos resgatados e adotados por ela.

A rápida percepção e a atitude de buscar o atendimento veterinário foram fundamentais e com certeza a maior demonstração de amor que Angela poderia dar ao seu bichinho de estimação – e seguiu corretamente Os 10 Mandamentos da Posse Responsável. Hoje, ela e mais duas amigas comandam o projeto Gatos Encantados, onde castram e alimentam os bichanos de um parque do Rio de Janeiro – mais de 60 já foram castrados.

Estar sempre atento às mudanças de comportamento e agir com rapidez podem fazer a diferença e até mesmo salvar a vida de seu animal.

Certas características dos felinos os tornam mais suscetíveis a algumas enfermidades. “Nos gatos que vivem em grupos, gatis é mais comum a disseminação de doenças infecto-contagiosas, porque eles lambem um ao outro e compartilham a vasilha de água e ração. No inverno ficam mais juntos e isso também contribui para a transmissão de certas doenças”, explica a Responsável Técnica da ARCA Brasil, a veterinária Rosangela Ribeiro.

A ARCA Brasil listou três sinais básicos que os donos devem observar:

1) Xixi
Dificuldade para urinar, urinar pouco ou até com sangue pode ser sinal de alguma desordem no trato urinário. Os animais mais sedentários, os que ingerem pouca água e que dividem a caixa de areia com muitos animais são os mais predispostos.
Sinal de alerta: qualquer alteração na micção de seu gato procure o médico veterinário.
Prevenção: troque a água diariamente e mantenha vasilhas em diferentes pontos da casa. Isso aumentará o consumo e evitará a concentração da urina e a formação de possíveis "cálculos". Tenha várias caixas de areia no caso de ter mais de um gato em casa e estimule os exercícios.

2)Espirros e secreção nasal
Sim, eles também espirram e podem ter secreção nasal. Doenças infecciosas como o Complexo Respiratório Felino causado por dois tipos de vírus e uma bactéria são mais comuns em gatos que vivem em gatis e abrigos, geralmente são transmitidas através de espirros e saliva.
Sinal de alerta: em filhotes mais sensíveis, pode evoluir para grave pneumonia. Procure um médico veterinário.
Prevenção: a principal maneira é a vacinação (quádrupla felina ou tríplice felina).

3)Falta de apetite ou diarréia
Quando o animal para de comer ou demonstra falta de interesse pela comida, isso pode sugerir algum problema de saúde. Fique atento a outros sinais que o bichano dará. A diarréia quase nunca aparece sozinha e pode ser desde algo que o peludo comeu, uma verminose ou até alguma infecção intestinal.
Sinal de alerta: lembre-se que o médico veterinário estudou para entender o que se passa com os animais. Se você notou algo de diferente, procure um profissional.
Prevenção: vacinação (quádrupla felina ou tríplice felina), vermifugação e uma alimentação correta.


A ARCA Brasil consultou especialistas e donos de animais para conhecer os principais sinais que os bichanos nos dão quando não estão bem, redobre a sua atenção, infelizmente muitas vezes não enxergamos o que acontece do nosso lado.

Os bichinhos não falam, mas lembrem-se, eles sentem dor, desconforto e contam com a sua sensibilidade para ajudá-los. Procure o médico veterinário no mínimo uma vez por ano, além da ajuda profissional, você e a sua família podem ganhar mais um grande amigo.

Você já reparou em seu gatinho hoje? Não?! Então não perca mais tempo e faça valer a confiança que ele deposita em você!

Fonte: http://www.arcabrasil.org.br/noticias/0906_gatos.html

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Fundamentos legais para a proteção animal no Brasil

Todo defensor de animais, em um momento ou outro, tem a necessidade de justificar a obrigação de proteger e tratar adequadamente os animais em termos jurídicos  - seja para os próprios proprietários e sua comunidade (num trabalho de conscientização) seja para a própria polícia (que não é treinada para tratar da questão e não escapa de seu contexto histórico-cultural).
 
Para auxiliar todos a encontrarem seu caminho no meio das pedras, preparamos um manual com os principais documentos legais para a proteção animal. Nele, também incluimos algumas regulamentações específicas do estado de São Paulo e de outras cidades, que podem servir como exemplo para aqueles que buscam implementar um regime em sua região.
 
O arquivo pode ser encontrado no seguinte endereço: http://www.4shared.com/file/108437150/cd226439/Regulamentao.html.
 
Conteúdo:
 
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988

Lei nº 9.605/98, de 12 de fevereiro de 1998 (Crimes contra o meio ambiente)

Decreto-Lei nº 24.645, de 10 de julho de 1934 (Maus-tratos)

Código Penal

Lei nº 10.519, de 17 de julho de 2002

Resolução nº 384, de 27 de dezembro de 2006

Lei nº 10.670, de 24 de outubro de 2000 (Política de Defesa Sanitária em São Paulo)

Lei nº 11.488, de 10 de outubro de 2003

Lei nº 11.531, de 11 de novembro de 2003

Lei nº 11.977, de 25 de agosto de 2005 (Código Estadual de Proteção aos Animais)

Projeto de Lei n. 700 de 2007

Lei nº 13.131, de 18 de maio de 2001 (São Paulo-SP)

Lei nº 14.146, de 11 de abril de 2006 (São Paulo-SP)

Lei nº 14.483, de 16 de julho de 2007 (São Paulo-SP)

Lei Distrital nº 1828, de 13 de janeiro de 1998, sobre a venda de animais em feiras (Distrito Federal)

domingo, 17 de maio de 2009

Evite agressões e Cão feliz traz menos perigo - filmes WSPA

Mais filmes da WSPA que nos fala como devemos interagir com os cachorros para evitar acidentes indesejáveis.






Quero um cachorrinho - filme WSPA

Filme da WSPA sobre o ato de querer um novo cachorrinho.


quarta-feira, 29 de abril de 2009

AIDS FELINA: não tem cura assim como a doença humana

AIDS FELINA
Esta é uma doença muito semelhante a tão conhecida Aids humana.Não há cura para ambas. O vírus destrói gradativamente os glóbulos brancos que são responsáveis pelas defesas do organismo contra agentes infecciosos. Entretanto os 2 virus somente sobrevivem em seus hospedeiros normais, em outras palavras, isto quer dizer que o ser humano NÃO pode adquirir a doença do gato e nem o gato pode adquirir a doença do ser humano.

COMO A DOENCA SE ESPALHA?
O vírus da imunodeficiência felina (VIF), é encontrado na saliva e também em outros fluidos corporais do gato, e é transmitido de gato para gato através de mordidas. A doença ocorre com maior freqüência em machos inteiros, do que em machos castrados e também é mais encontrado em gatis. As fêmeas, geralmente estão menos envolvidas em brigas que os machos, entretanto uma única mordida pode ser suficiente para transmitir o vírus e uma vez que o gato o tenha adquirido, não mais conseguirá se livrar dele. O vírus também pode ser transmitido de geração em geração; um em cada quatro gatinho nascido de uma fêmea infectada é portador da doença. A infecção pode ser transmitida durante a gestação, através da placenta, ou através da mordedura do cordão umbilical, no momento do nascimento. Ao contrário da Aids Humana, não há evidencias da transmissão pela via sexual do vírus da imunodeficiência felina.

O QUE ACONTECERÁ COM MEU GATO SE ELE ESTIVER INFECTADO?
Depois de alguns dias que o animal foi infectado ele apresenta sinais de doença, como uma febre fraca e é muito provável que você não note mais nenhuma alteração. Também é possível que o animal mostre sintomas mais graves, mas que também rapidamente desaparecem e os animais estarão saudáveis por meses ou anos. As vezes eles se tornam mais susceptíveis a infecções cujos efeitos variam muito de animal para animal, apresentando sintomas como apatia, gânglios aumentados, pelos sem brilho e eriçados e perda de peso. Gatos afetados freqüentemente apresentam inflamações na boca, conjuntivite e corrimentos oculares, anemia e diarréia. Certos tipos de câncer são mais comuns em gatos infectados com o VIF, e em alguns poucos gatos o sistema nervoso pode estar afetado, causando alterações comportamentais, demência e convulsões.

QUAL A FREQUENCIA DESTA DOENCA?
O VIF é mais comum em áreas com grande numero de machos não castrados. Até 6 em cada 100 gatos saudáveis, são portadores do vírus, mas é muito mais comum entre os gatos doentes.Devido ao longo tempo que ocorre entre o momento da infecção e o aparecimento dos sintomas, a doença é mais comumente encontrada em gatos entre 6 e 10 anos de idade.

COMO POSSO SABER SE MEU ANIMAL ESTÁ INCUBANDO A DOENCA?
Até que o gato comece a apresentar uma série de infecções, devido a falha de seu sistema imunitário, não há razoes para suspeitarmos da doença. Hoje já temos no mercado testes sanguineos capazes de detectar anticorpos contra o vírus em animais aparentemente saudáveis.

O QUE PODE SER FEITO SE MEU GATO ESTÁ INFECTADO?
Como não há cura para a doença, seu gato eventualmente morrerá de uma infecção que não seria tão séria se ele não estivesse infectado pelo VIF. Seu veterinário pode dar ao seu gato algum tratamento que ajude a combater esta infecção em seu estagio inicial. No futuro poderá ser possível tratar o seu gato com alguma droga que esteja sendo desenvolvida para o tratamento da Aids humana. Algumas pesquisas demonstraram que estas drogas podem melhorar o animal por um curto período de tempo, e além disto são muito caras e por isso não são utilizadas rotineiramente. Até o momento, não há vacinas no mercado.

E O QUE FAZER COM OS MEUS OUTROS GATOS?
Gatos que vivem em pequenos grupos, brigam menos, e portanto estão menos arriscados a disseminarem a doença através da mordedura. Entretanto se você tiver um gato infectado vivendo junto com outros gatos saudáveis você deve decidir se não é mais seguro mante-los separados. Se você tiver um gato macho infectado, castre-o pois assim você diminuirá o risco dele transmitir o vírus para os companheiros. As femeas portadoras do vírus também devem ser castradas para impedir a transmissão do vírus para os seus filhotes. Se o seu gato morreu em conseqüência da Aids felina, talvez você queira ter um outro; e se os seus outros animais forem sadios, não haverá problema em introduzir um outro gato no mesmo local. O vírus rapidamente morre uma vez que ele é exposto ao ar e o novo gato não adquirirá a doença usando as vasilhas e a caixa de areia de seu predecessor. Não introduza novos gatos junto com os que você já tem, sem antes saber sua origem e realizar nele o teste sanguineo.

terça-feira, 24 de março de 2009

Animais são fiéis companheiros também no mundo da ficção


EDUARDO OHATA da Revista da Folha

Por essa, nem os vilões mais temidos do universo esperavam. Até mesmo o super- herói mais famoso do mundo precisa de um bichinho. Durante décadas, o Super- Homem foi o único sobrevivente do planeta Krypton. Um solitário, sem ninguém para compartilhar suas experiências de voo, invulnerabilidade, visão de calor e outras "cositas". Até que entrou em cena Krypto, o supercão.

Isso foi em 1955. De lá para cá, o supercão chegou a ganhar desenho animado e uma revista em quadrinhos só com as suas aventuras. Depois de um período sumido, os roteiristas o devolveram às aventuras do homem de aço com um papel de destaque.

Não é preciso ter superpoder para ser um animal querido. Afinal, para você compartilhar sua noite de núpcias com alguém, além de sua noiva ou noivo, tem que ser alguém por quem se tem muito afeto. Foi o que aconteceu com o cavalo Herói e o lobo Capeto. Quando o Fantasma, o "espírito que anda", se casou com Diana Walker, os bichos acompanharam o casal a uma praia paradisíaca na noite de núpcias.

E a lista de animais nos quadrinhos é praticamente tão grande quanto a de protagonistas: Cebolinha e Floquinho; Tarzan e Chita; Aquaman e seus cavalos- marinhos gigantes.

Há alguns animaiszinhos que, de tão carismáticos, deixaram para trás o papel de coadjuvantes para ser estrelas de suas próprias aventuras. Snoopy é, talvez, o maior de todos os exemplos. Outros já nasceram com séries próprias, como o Pato Donald e o Mickey.

O homem mais rápido do mundo, The Flash, tem como um de seus mais perigosos adversários Grood, um gorila inteligente.

Um dos animais mais famosos foi Howard, o Pato, cujo criador, Steve Gerber, morreu no ano passado. Nos anos 80, Howard, que nos quadrinhos fazia uma crítica social, virou filme, no qual ficou com a mocinha no final! Durante a eleição presidencial de 1976, apuradores se depararam com muitos votos para Howard escritos à mão.

Um romance gráfico que tem animais como protagonistas teve a distinção de ser o único quadrinho a ganhar um Pulitzer. Trata-se de "Maus", no qual o autor, Art Spiegelman, reconta a história de seu pai, judeu, em uma Alemanha nazista. Os judeus são caracterizados como ratos, os nazistas, como gatos, e os poloneses, como porcos. O desenho ajuda a suavizar a trama, naturalmente bastante pesada.

Na linha de animais antropomórficos, há ainda o samurai-coelho Usagi Yujimbo e os ratinhos guerreiros de Mouse Guard, bonitinhos, mas muito violentos. Sem falar nas famosas tartarugas ninja, Michelangelo, Leonardo, Donatello e Rafael.

Filho único, Calvin, personagem da popular tira de Bill Waterson, tem como companhia constante o tigre Haroldo, com quem discute, briga, faz carinho e que o deixou desesperado por achar que o bicho tinha fugido. Na verdade, Calvin havia perdido Haroldo, já que se trata de um tigre de pelúcia, animado pela imaginação de seu arteiro dono.

Tudo bem, até mesmo o mais poderoso dos heróis, o Super-Homem, entenderia a necessidade de Calvin ter um bichinho.

sábado, 21 de março de 2009

Diário de um cachorro

1ª semana:- Hoje completei uma semana de vida. Que alegria ter chegado a este mundo!

PRIMEIRO MÊS: Minha mamãe cuida muito bem de mim. É uma mãe exemplar!

2 meses:-Hoje me separaram de minha mamãe. Ela estava muito inquieta e, com seu olhar, disse-me adeus. Espero que a minha nova 'família humana ' cuide tão bem de mim como ela o fez.

4 meses:- Cresci rápido; tudo me chama a atenção. Há várias crianças na casa e para mim são como 'irmãozinhos'. Somos muito brincalhões, eles me puxam o rabo e eu os mordo de brincadeira.

5 meses:- Hoje me deram uma bronca. Minha dona se incomodou porque fiz 'pipi' dentro de casa. Mas nunca me haviam ensinado onde deveria fazê-lo. Além do que, durmo no hall de entrada. Não deu para agüentar.

8 meses:- Sou um cão feliz! Tenho o calor de um lar; sinto-me tão seguro, tão protegido... Acho que a minha família humana me ama e me consente muitas coisas. O pátio é todinho para mim e às vezes me excedo, cavando na terra como meus antepassados, como os lobos quando escondiam a comida. Nunca me educam, deve ser correto tudo que faço.!

12 meses:- Hoje completo um ano. Sou um cão adulto. Meus donos dizem que cresci mais do que eles esperavam. Que orgulho devem ter de mim!!

13 meses:- Hoje me acorrentaram e fico quase sem poder movimentar-me até onde tem um raio de sol ou quando quero alguma sombra. Apontam o dedo pra mim e dizem que vão me observar e que sou um ingrato. Não compreendo nada do que está acontecendo.

15 meses:- Já nada é igual... Moro na varanda. Sinto-me muito só. Sinto que minha família já não me quer! Às vezes esquecem que tenho fome e sede. Quando chove, não tenho um teto que me abrigue...

16 meses:- Hoje me desceram da varanda. Estou certo de que minha família me perdoou. Eu fiquei tão contente que pulava com gosto. Meu rabo parecia um ventilador. Além disso, vão me levar passear! Nos direcionamos para a rodovia e de repente, pararam o automóvel. Abriram a porta e eu desci feliz, pensando que passaríamos nosso dia no campo. Não compreendo porque fecharam a porta e se foram. 'Ouçam, Esperem!' lati... ei!!! esqueceram de mim... Corri atrás do carro com todas as minhas forças. Minha angústia crescia ao perceber que perdia o fôlego e eles não paravam. Haviam me esquecido.

17 meses:- Procurei em vão achar o caminho de volta ao lar. Estou e sinto-me perdido! No meu caminho existem pessoas de bom coração que me olham com tristeza e me dão algum alimento. Eu lhes agradeço com o meu olhar, desde o fundo de minha alma. Eu gostaria que me adotassem: seria leal como ninguém! Mas somente dizem: 'pobre cãozinho, deve ter estar perdido.'

18 meses:- Um dia destes, passei perto de uma escola e vi muitas crianças e jovens como meus 'irmãozinhos'. Aproximei-me e um grupo deles rindo, me jogou uma chuva de pedras 'para ver quem tinha a melhor pontaria'. Uma dessas pedras feriu-me o olho e desde então, não enxergo com ele.

19 meses:- Parece mentira Quando estava mais bonito, tinham compaixão de mim. Já estou muito fraco; meu aspecto mudou. Perdi o meu olho e as pessoas me mostram a vassoura quando pretendo deitar-me numa pequena sombra.

20 meses:- Quase não posso mover-me! Hoje, ao tentar atravessar a rua por onde passam os carros, um me jogou! Eu estava no lugar seguro chamado 'calçada', mas nunca esquecerei o olhar de satisfação do condutor, que até se vangloriou por acertar-me. Quisera que tivesse matado! Mas só me deslocou as cadeiras! A dor é terrível! Minhas patas traseiras não me obedecem e com dificuldade arrastei-me até a relva, na beira do caminho.. Faz dez dias que estou embaixo do sol, da chuva, do frio,sem comer. Já não posso mexer-me! A dor é insuportável! Sinto-me muito mal; fiquei num lugar úmido e parece que até o meu pelo esta caindo... Algumas pessoas passam e nem me vêem; outras dizem: 'não chegue perto'. Já estou quase inconsciente; mas alguma força estranha me faz abrir os olhos. A doçura de sua voz me fez reagir. 'Pobre cãozinho, olha como te deixaram',dizia... junto com ela estava um senhor de avental branco. Começou a tocar-me e disse: 'Sinto muito senhora, mas este cão já não tem remédio'. É melhor que pare de sofrer'.A gentil dama, com as lágrimas rolando pelo rosto, concordou. Como pude, mexi o rabo e olhei-a, agradecendo-lhe que me ajudasse a descansar. Somente senti a picada da injeção e dormi para sempre, pensando em *porque tive que nascer se ninguém me queria...*

Ajude a abrir a consciência dos ignorantes e, assim, poder acabar com os maus tratos aos animais, especialmente com o problema de cães de rua.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Velhinhos de quatro patas

Cães e gatos, assim como os humanos, vivem cada vez mais. Não é fácil para seus donos lidar com as mudanças de comportamento e com as doenças associadas à idade

Carolina Romanini e Roberta de Abreu Lima

Os animais de estimação alegram a casa, servem de companhia e, muitas vezes, preenchem lacunas afetivas de seus donos. Por isso mesmo tanta gente os abriga. Estima-se que haja atualmente no Brasil 31 milhões de cães e 15 milhões de gatos domésticos. Como esses animais vivem muito menos que o homem, quem os cria costuma estar preparado para o dia em que a amizade será interrompida. A novidade é que, nos últimos dez anos, a expectativa de vida de cães e gatos aumentou significativamente, graças à popularização das rações e vacinas e aos avanços na medicina veterinária. Uma década atrás, um cão de porte pequeno vivia geralmente até os 9 anos. Hoje, chega facilmente aos 15. Os cães de maior porte, por motivos de predisposição genética das raças, duram menos que os pequenos. Até dez anos atrás, viviam em média oito anos – agora, chegam aos 12. No caso dos gatos, a expectativa de vida dobrou. Antes viviam dez anos e hoje chegam aos 20. O resultado dessa sobrevida é que cães e gatos enfrentam uma velhice longa, com as previsíveis consequências – tornam-se propensos a desenvolver doenças como diabetes, insuficiência cardíaca, câncer e problemas ortopédicos. Repete-se com os animais o que ocorre com os seres humanos, que hoje vivem mais graças aos avanços da medicina, mas também estão sujeitos aos males da velhice.

Em geral, não é fácil conviver com totós e bichanos na terceira idade. Eles perdem a vitalidade e passam a não responder com a mesma animação aos chamados para passeios ou brincadeiras – o que é motivo de frustração para o dono. Pedem mais carinho e têm atitudes inesperadas, como fazer xixi em locais que antes sabiam ser território proibido para isso. "Os animais idosos ficam inseguros porque percebem que estão se distanciando de seus donos, como se estivessem passando para outra dimensão", diz a veterinária paulista Hannelore Fuchs, especializada em psicologia animal. Cães e gatos idosos também exigem uma série de cuidados especiais. A aposentada paulista Zilda Carolis levou para casa a pinscher Minnie quando ela tinha 25 dias. A cadelinha era sempre agitada e brincalhona. Tornou-se uma companhia importante quando o marido de Zilda morreu, doze anos atrás. Com o passar do tempo, Minnie foi perdendo o vigor. Hoje, tem 16 anos. Além de quieta, está cega, surda, corcunda e sem olfato. Para cuidar dela, Zilda precisa fazer alguns sacrifícios. Não dorme fora de casa e até deixou de viajar no réveillon para lhe fazer companhia. Dorme com ela num colchão no chão e esforça-se para fazer com que se alimente – o que inclui preparar um cardápio variado diariamente e levar-lhe comida à boca. "Quero dar a ela todo o conforto possível nesta fase da vida", diz Zilda.

Um cachorro torna-se idoso quando atinge 75% de sua expectativa de vida, conta que varia de acordo com a raça. Cães de porte pequeno, como o poodle, são considerados idosos a partir dos 9 anos. Os de tamanho médio, como o cocker, a partir dos 8. Cães grandes, como o labrador e o boxer, já são idosos aos 7 anos. No caso dos gatos, cuja diferença de tamanho entre as raças não é significativa, todos são considerados idosos a partir dos 8 anos. Um fator determinante na expectativa de vida dos gatos é o ambiente em que vivem. Em geral, gatos não gostam de grandes áreas ao ar livre. Os que são criados em ambientes fechados e protegidos tendem a viver mais. A dona-de-casa Vania Rombauer, carioca de 57 anos que mora há sete em Curitiba, é apaixonada por gatos desde a infância. Integrante de uma ONG que ajuda a castrar os bichanos, ela conta com a companhia de seis deles em casa. Samantha é a mais velha, com 16 anos. A gata enxerga muito pouco e com um olho só. Costuma se perder pela casa e, nesses momentos, Vania precisa socorrê-la. Ela diz que teve outros gatos idosos que davam ainda mais trabalho. "Já deixei de viajar por causa dos meus gatos, mas não me arrependo", conta.

A maior incidência de doenças nos animais de estimação aumentou a demanda por recursos para tratá-los. Já existe no Brasil uma bateria de exames laboratoriais e de imagem, além de técnicas cirúrgicas, especiais para cães e gatos. "Há tratamentos considerados modernos até para seres humanos que já são oferecidos aos animais, como o ultrassom com imagens em 3D", diz o veterinário Mário Marcondes, diretor-geral do Hospital Veterinário Sena Madureira, de São Paulo. Marcondes calcula que o atendimento a animais idosos no hospital tenha aumentado 30% nos últimos anos. Um animal de estimação idoso precisa fazer exames rotineiros e visitar frequentemente o veterinário. Se fica doente, os custos para o dono aumentam de forma exponencial. Foi o que aconteceu com Melanie, uma golden retriever de 12 anos. Seu dono, o economista carioca Diogo Thaumaturgo Aguiar, de 30 anos, conta que a cadela sempre teve saúde delicada – toma remédios para controlar a epilepsia desde os 3 anos. Depois de ela completar uma década de vida, seu estado piorou e os gastos de Aguiar com seu tratamento passaram de 200 para 800 reais por mês.

Melanie atualmente toma remédios para reumatismo, otite e hipotireoidismo, além de Gardenal, para a epilepsia. Também toma um complexo vitamínico para a pele, pois sofre de queda de pelos, e cortisona. Faz ainda quimioterapia para tratar um tumor na cabeça descoberto no ano passado. A lista de cuidados com Melanie inclui exames de sangue mensais e de ressonância magnética semestrais. "Melanie é como uma criança. Não pode ficar sozinha e precisa de cuidados o tempo todo", diz Aguiar. Os donos de animais de estimação sofrem com a ideia de sua morte na mesma medida em que se esforçam para lhes proporcionar uma boa velhice. Alguns centros veterinários chegam a dispor de psicólogos para ajudá-los a superar o trauma quando o animal está desenganado. Nesse momento, é comum dizerem que nunca mais vão ter um cachorro ou um gato. A promessa só dura, em geral, até depararem com um filhotinho fofo clamando por cuidados e atenção.